《Que tipo de ativos valem a pena serem colocados na blockchain? A resposta aponta para um mercado de trilhões que tem sido ignorado》
#RWA esta narrativa já foi contada de forma um pouco excessiva. Propriedades na blockchain, obras de arte na blockchain, vinhos finos na blockchain, créditos de carbono na blockchain... Soa muito sedutor, mas pensando com calma, a maioria são pseudo-problemas. Por quê? Porque eles erraram em uma coisa: Colocar na blockchain não cria valor, apenas muda a forma de existência do ativo. Blockchain é uma ferramenta, não magia. Uma garrafa de vinho Bordeaux, transformada em #NFT , não se tornará automaticamente uma Maotai. A questão não é “é possível colocar na blockchain”, mas — Qual problema a colocação na blockchain realmente resolve? 1. O único critério de julgamento: de onde vem a barreira à liquidez? Se um ativo no sistema tradicional: Circula de forma fluida Barreiras de entrada não são altas Custos de intermediação são controláveis Então, colocá-lo na blockchain provavelmente é apenas uma demonstração de tecnologia. Ativos que realmente valem a pena serem colocados na blockchain, devem atender a uma condição: A atual barreira à liquidez, principalmente vem de Custos de intermediação + Custos de confiança, e não das propriedades físicas ou econômicas do ativo em si. Ações são um exemplo clássico. Liquidação T+2, fricções em transações internacionais, custos de custódia por corretoras— Esses problemas não são problemas das ações, mas sim problemas da infraestrutura financeira criada na era dos certificados em papel. Portanto, colocar ações na blockchain é uma questão de Quando, não de Sim ou Não. A Nasdaq solicitando a tokenização de ações, prolongando o horário de negociação, tudo isso está alinhado com essa direção. Mas mesmo assim— Ações ainda não são o melhor ativo. Porque, para o investidor comum, Comprar ações americanas já não é uma tarefa difícil. 2. O que realmente está “travado” é o mercado de private equity Existe um mercado, de grande escala, que há muito tempo fecha para a maioria das pessoas: Private Equity (Capital Privado). Seu limite não é “reconhecimento de risco”, mas uma exclusividade institucional: Investimento mínimo de 20–50 mil dólares Certificação de investidor qualificado Período de bloqueio de 5–8 anos Quase inexistência de um mercado secundário efetivo Informação altamente assimétrica Qual é o resultado? 👉 90% dos investidores ficam de fora. Mas o mais importante: Essas barreiras são quase todas custos institucionais artificialmente criados. Um fundo de private equity, é legalmente idêntico a uma ação da Apple. A diferença está: Na arquitetura técnica e no sistema de intermediários do sistema financeiro tradicional. E justamente nisso que a blockchain é especialista em resolver. 3. Nem todo private equity vale a pena colocar na blockchain Precisa deixar claro: Não é porque é “private equity” que automaticamente tem valor. Um restaurante em uma cidade de terceiro ou quarto escalão, mesmo tokenizado, não vai magicamente gerar liquidez. O que realmente vale a pena colocar na blockchain, é um pequeno grupo de ativos de tecnologia de ponta. Especialmente as principais empresas do Vale do Silício. 1️⃣ Fundamentais sólidos, barreira de proteção profunda SpaceX: controla cerca de 90% da carga útil de entrada na órbita global Starlink: mais de 5 milhões de usuários, receita anual ultrapassando bilhões de dólares Stripe: sustenta a infraestrutura de pagamentos na internet global xAI, Anthropic: atores centrais na corrida por poder de computação e modelos de IA A certeza de seus negócios, não é inferior, e até supera, muitas empresas listadas. 2️⃣ Um ponto ainda mais importante: o ciclo de criação de valor é antecipado Essa é uma mudança estrutural que muitos ignoram. No passado, uma empresa levava apenas alguns anos do seu estabelecimento até o IPO. E agora? 2010–2016: idade mediana de IPO ~8 anos Depois de 2017: 9–10 anos, e essa tendência continua a se alongar SpaceX: fundada em 2002, mesmo que seja listada em 2026, já terá 24 anos. O que isso significa? 👉 Mais da metade do valor de crescimento ocorre antes do IPO. Investidores de varejo recebem, cada vez mais, a “última etapa”. E essa tendência é de longo prazo, estrutural, não uma flutuação cíclica. 4. O verdadeiro valor da tokenização de private equity Portanto, o principal significado de colocar private equity na blockchain não é “especular com novos conceitos”, mas: Recolocar a curva de descoberta de valor mais promissora, das mãos de poucos, para mais pessoas. Mas o pré-requisito é: O que você compra deve ser uma participação real na economia de ações, não algum derivado atrelado a preços. 5. Jarsy: uma solução relativamente pragmática Já conversei com o Co-Fundador da Jarsy. Sob as condições regulatórias e tecnológicas atuais, a solução deles é uma das mais moderadas e realistas. A estrutura principal é bem clara: Usuário compra token → Plataforma compra de forma compliance uma private equity real → Ações são mantidas em um SPV independente → Tokens representam economicamente 1:1 os direitos Alguns pontos-chave a observar: Suporte a ativos reais 1:1: não é um ativo sintético Isolamento de falência: SPV separado da entidade operacional da plataforma Baixo limite de entrada: a partir de 10 dólares, suporta USDC / moeda fiduciária Compatível com Web2: mesmo quem não entende de carteiras pode participar Liquidez secundária limitada, mas real: pelo menos não mais “totalmente bloqueada” Os ativos atualmente listados também são relativamente moderados: SpaceX, xAI, Anthropic, Stripe, Ripple, Databricks... Sem lixo de cauda longa, concentrados em IA, aeroespacial, fintech, mercados preditivos, com lógica de longo prazo. Conclusão Vinte anos atrás, uma pessoa comum não podia participar da rodada A do Facebook. Há dez anos, SpaceX era algo inalcançável para investidores de varejo. Agora, pelo menos, há uma entrada— com alguns centenas de dólares, participando daquela fase anterior ao IPO. Essa talvez seja a forma mais significativa de RWA: Não emitir moedas fantasmas, não apostar em conceitos, mas realmente derrubar uma parede. O verdadeiro valor da blockchain, nunca foi “criar ativos”, mas redistribuir direitos de participação.
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LivermoreJesse
· 11h atrás
Assim termina o trabalho! Esta é a mensagem de fim de ano de 2025, em nome de toda a equipe da Gate!
Desejo a todos um 2026 cheio de lucros, saúde e dias interessantes! (Não fiquem acordados até tarde acompanhando o mercado, o cabelo está quase mais vazio que a carteira hahaha~)
《Que tipo de ativos valem a pena serem colocados na blockchain? A resposta aponta para um mercado de trilhões que tem sido ignorado》
#RWA esta narrativa já foi contada de forma um pouco excessiva.
Propriedades na blockchain, obras de arte na blockchain, vinhos finos na blockchain, créditos de carbono na blockchain...
Soa muito sedutor, mas pensando com calma, a maioria são pseudo-problemas.
Por quê?
Porque eles erraram em uma coisa:
Colocar na blockchain não cria valor, apenas muda a forma de existência do ativo.
Blockchain é uma ferramenta, não magia.
Uma garrafa de vinho Bordeaux, transformada em #NFT ,
não se tornará automaticamente uma Maotai.
A questão não é “é possível colocar na blockchain”,
mas —
Qual problema a colocação na blockchain realmente resolve?
1. O único critério de julgamento: de onde vem a barreira à liquidez?
Se um ativo no sistema tradicional:
Circula de forma fluida
Barreiras de entrada não são altas
Custos de intermediação são controláveis
Então, colocá-lo na blockchain provavelmente é apenas uma demonstração de tecnologia.
Ativos que realmente valem a pena serem colocados na blockchain, devem atender a uma condição:
A atual barreira à liquidez, principalmente vem de
Custos de intermediação + Custos de confiança,
e não das propriedades físicas ou econômicas do ativo em si.
Ações são um exemplo clássico.
Liquidação T+2, fricções em transações internacionais, custos de custódia por corretoras—
Esses problemas não são problemas das ações,
mas sim problemas da infraestrutura financeira criada na era dos certificados em papel.
Portanto, colocar ações na blockchain é uma questão de Quando, não de Sim ou Não.
A Nasdaq solicitando a tokenização de ações, prolongando o horário de negociação, tudo isso está alinhado com essa direção.
Mas mesmo assim—
Ações ainda não são o melhor ativo.
Porque, para o investidor comum,
Comprar ações americanas já não é uma tarefa difícil.
2. O que realmente está “travado” é o mercado de private equity
Existe um mercado, de grande escala, que há muito tempo fecha para a maioria das pessoas:
Private Equity (Capital Privado).
Seu limite não é “reconhecimento de risco”,
mas uma exclusividade institucional:
Investimento mínimo de 20–50 mil dólares
Certificação de investidor qualificado
Período de bloqueio de 5–8 anos
Quase inexistência de um mercado secundário efetivo
Informação altamente assimétrica
Qual é o resultado?
👉 90% dos investidores ficam de fora.
Mas o mais importante:
Essas barreiras são quase todas custos institucionais artificialmente criados.
Um fundo de private equity,
é legalmente idêntico a uma ação da Apple.
A diferença está:
Na arquitetura técnica e no sistema de intermediários do sistema financeiro tradicional.
E justamente nisso que a blockchain é especialista em resolver.
3. Nem todo private equity vale a pena colocar na blockchain
Precisa deixar claro:
Não é porque é “private equity” que automaticamente tem valor.
Um restaurante em uma cidade de terceiro ou quarto escalão,
mesmo tokenizado,
não vai magicamente gerar liquidez.
O que realmente vale a pena colocar na blockchain, é um pequeno grupo de ativos de tecnologia de ponta.
Especialmente as principais empresas do Vale do Silício.
1️⃣ Fundamentais sólidos, barreira de proteção profunda
SpaceX: controla cerca de 90% da carga útil de entrada na órbita global
Starlink: mais de 5 milhões de usuários, receita anual ultrapassando bilhões de dólares
Stripe: sustenta a infraestrutura de pagamentos na internet global
xAI, Anthropic: atores centrais na corrida por poder de computação e modelos de IA
A certeza de seus negócios,
não é inferior, e até supera, muitas empresas listadas.
2️⃣ Um ponto ainda mais importante: o ciclo de criação de valor é antecipado
Essa é uma mudança estrutural que muitos ignoram.
No passado, uma empresa levava apenas alguns anos do seu estabelecimento até o IPO.
E agora?
2010–2016: idade mediana de IPO ~8 anos
Depois de 2017: 9–10 anos, e essa tendência continua a se alongar
SpaceX: fundada em 2002,
mesmo que seja listada em 2026, já terá 24 anos.
O que isso significa?
👉 Mais da metade do valor de crescimento ocorre antes do IPO.
Investidores de varejo recebem,
cada vez mais, a “última etapa”.
E essa tendência é de longo prazo, estrutural,
não uma flutuação cíclica.
4. O verdadeiro valor da tokenização de private equity
Portanto, o principal significado de colocar private equity na blockchain não é “especular com novos conceitos”,
mas:
Recolocar a curva de descoberta de valor mais promissora,
das mãos de poucos, para mais pessoas.
Mas o pré-requisito é:
O que você compra deve ser uma participação real na economia de ações,
não algum derivado atrelado a preços.
5. Jarsy: uma solução relativamente pragmática
Já conversei com o Co-Fundador da Jarsy.
Sob as condições regulatórias e tecnológicas atuais,
a solução deles é uma das mais moderadas e realistas.
A estrutura principal é bem clara:
Usuário compra token →
Plataforma compra de forma compliance uma private equity real →
Ações são mantidas em um SPV independente →
Tokens representam economicamente 1:1 os direitos
Alguns pontos-chave a observar:
Suporte a ativos reais 1:1: não é um ativo sintético
Isolamento de falência: SPV separado da entidade operacional da plataforma
Baixo limite de entrada: a partir de 10 dólares, suporta USDC / moeda fiduciária
Compatível com Web2: mesmo quem não entende de carteiras pode participar
Liquidez secundária limitada, mas real: pelo menos não mais “totalmente bloqueada”
Os ativos atualmente listados também são relativamente moderados:
SpaceX, xAI, Anthropic, Stripe, Ripple, Databricks...
Sem lixo de cauda longa,
concentrados em IA, aeroespacial, fintech, mercados preditivos, com lógica de longo prazo.
Conclusão
Vinte anos atrás, uma pessoa comum não podia participar da rodada A do Facebook.
Há dez anos, SpaceX era algo inalcançável para investidores de varejo.
Agora, pelo menos, há uma entrada—
com alguns centenas de dólares, participando daquela fase anterior ao IPO.
Essa talvez seja a forma mais significativa de RWA:
Não emitir moedas fantasmas,
não apostar em conceitos,
mas realmente derrubar uma parede.
O verdadeiro valor da blockchain,
nunca foi “criar ativos”,
mas redistribuir direitos de participação.