
Quando iniciam a negociação de criptomoedas, muitos investidores perguntam: "Em que país está realmente sediada esta exchange?" Saber onde se localiza a sede e como se estrutura a gestão das maiores exchanges mundiais é determinante para a segurança. Este artigo oferece uma visão detalhada sobre a nacionalidade e as realidades operacionais das exchanges de referência.
As principais exchanges de criptomoedas distinguem-se das empresas tradicionais, cada vez mais evitando uma sede única e adotando estruturas de gestão distribuídas a nível global.
Para responder às exigências regulatórias, criam entidades e obtêm licenças em vários países e regiões, o que torna impossível responder à pergunta "De que país?" com apenas uma nacionalidade.
Muitas destas plataformas nasceram em 2017, na China, mas após o endurecimento da regulação pelo governo chinês, transferiram as suas sedes.
Hoje, operam a partir de jurisdições amigas das criptomoedas, como Malta, Ilhas Caimão, Singapura e Emirados Árabes Unidos.
No espaço Ásia-Pacífico, as exchanges instalam subsidiárias locais em países como Japão, Coreia do Sul, Singapura e Austrália, garantindo sempre o cumprimento das normas financeiras de cada mercado.
Em particular, no Japão, as exchanges são sujeitas a um rigoroso controlo da Agência de Serviços Financeiros e têm de se registar como operadoras de plataformas de criptoativos.
Na Europa, as exchanges obtêm licenças regulatórias em Malta e França, o que lhes permite prestar serviços em toda a União Europeia. Malta, conhecida como "Ilha Blockchain", oferece um enquadramento regulatório favorável ao setor cripto.
Nos EUA, as exchanges têm de cumprir requisitos a nível federal e estadual. As suas entidades registam-se junto da FinCEN e asseguram licenças em cada Estado onde operam.
Para operar no Japão, é obrigatório registar a exchange junto da Agência de Serviços Financeiros. Algumas das maiores plataformas internacionais optaram por sair do mercado japonês ou restringir a sua oferta.
Os utilizadores japoneses beneficiam de maior proteção jurídica ao recorrerem a exchanges nacionais registadas nessa entidade.
Ao escolher uma exchange, pondere os seguintes critérios:
As exchanges nacionais atuam sob a supervisão da Agência de Serviços Financeiros, assegurando uma proteção jurídica reforçada. Já as plataformas internacionais oferecem, muitas vezes, mais pares de negociação e funcionalidades avançadas, mas podem apresentar menor proteção legal.
Globalmente, as regras sobre criptomoedas estão a tornar-se mais exigentes. Novos quadros legais, como o MiCA da União Europeia, e o reforço da atuação da SEC nos EUA estão a ser implementados em várias regiões.
As grandes exchanges reforçam continuamente os seus programas de compliance para responder a estas novas exigências.
Nas exchanges modernas de criptomoedas, a resposta à pergunta "Onde está sediada esta plataforma?" raramente é linear. A maioria atua globalmente, com estruturas descentralizadas e atividade dispersa por vários países e regiões.
Recomenda-se aos utilizadores que priorizem a conformidade regulatória local, a segurança e o apoio ao cliente, em vez de se focarem apenas na nacionalidade da plataforma. No caso japonês, a opção por exchanges registradas na Agência de Serviços Financeiros oferece maior segurança.
Antes de começar a negociar, compare várias plataformas e escolha a que melhor protege os seus interesses e necessidades individuais.
A Binance é uma exchange de criptomoedas fundada em 2017, com um dos maiores volumes diários de negociação a nível mundial, registada nas Ilhas Caimão. É uma plataforma de referência para utilizadores de todo o mundo.











