Tenho uma ideia que tenho pensado: por que não posso fazer o meu carro vender eletricidade à rede durante os picos de consumo e recarregar quando estiver mais barato?
O cenário é o seguinte. Chego a casa do trabalho, conecto o carro ao carregador, mas não tenho pressa para carregar. Às 19h, exatamente no pico de consumo, as tarifas estão altíssimas. Defino a minha necessidade — preciso estar com 90% de carga antes de sair de manhã — e fico à espera.
Eis o ponto crucial. O meu carro elétrico pode fazer descarga reversa. Este processo deve funcionar assim: o carregador conecta-se ao BMS (Sistema de Gestão de Bateria) do carro, e um middleware lê a quantidade atual de carga e as informações de preço da eletricidade. Eu insiro uma restrição de tempo (por exemplo, até às 7h da manhã, preciso de 90% de carga), e o sistema começa a trabalhar — durante o pico, manda o carregador fazer descarga reversa, enviando 10kWh para a rede, ganhando uns 5 euros.
Mas há um problema fatal: como garantir que a eletricidade que estou a descarregar realmente vem da bateria, e não de um gerador a diesel que estou a usar clandestinamente? É aqui que entra a prova de conhecimento zero (zero-knowledge proof). Ao ler a curva de queda de tensão do BMS, o sistema pode provar que a eletricidade foi realmente descarregada da bateria, sem possibilidade de trapaça.
Às 3h da manhã, o preço cai para 1 euro por kWh, e o carregador começa a reabastecer. Carregar 20kWh custa só 2 euros, e a bateria fica cheia novamente. Fazendo as contas: ganho líquido de 3 euros, e o carro fica com carga completa.
Parece perfeito, mas há um problema real que precisa ser enfrentado — o impacto da carga e descarga frequente na vida útil da bateria. Portanto, nesta solução, o algoritmo deve calcular o custo real de depreciação da bateria. Só quando a diferença de preço na rede for suficiente para cobrir essa depreciação, o sistema executa a descarga. Em outras palavras, nem toda alta de preço é uma oportunidade de arbitragem; é preciso esperar por momentos realmente vantajosos.
Isso oferece oportunidades tanto para proprietários de Tesla, operadores de carregadores, quanto para traders profissionais de arbitragem. O ponto-chave é integrar a validação na blockchain com o processo real de carga e descarga, de modo que cada kWh seja comprovável e rastreável.
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MetaverseLandlord
· 18h atrás
Prova de conhecimento zero para evitar trapaças com motores diesel, essa ideia é realmente genial haha
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Resumindo, é como fazer gestão financeira com baterias, é bastante interessante
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Incluir o custo de depreciação é realmente inteligente, senão o arbitragem pode levar à aposentadoria do carro
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Espera aí, quem vai manter esse sistema? Os postos de carregamento vão colaborar?
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Os proprietários de Tesla vão querer lucrar mais uma vez, mas acho que o espaço para arbitragem não é tão grande
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Verificação na blockchain do consumo de energia... parece que estão lidando com futuros de energia
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O mais importante é se a rede elétrica do país vai se arriscar a abrir essa brecha
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A vida útil de ciclo da bateria realmente consegue cobrir esses poucos lucros?
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Só quero saber, quanto tempo vai levar até isso realmente acontecer
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ForumLurker
· 18h atrás
嗯…essa parte de provas de conhecimento zero eu ainda não peguei bem, mas a lógica de arbitragem está clara
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Espera aí, o custo de depreciação da bateria realmente pode ser calculado? Parece um pouco misterioso
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Resumindo, é uma espécie de usina virtual disfarçada, mas de um tamanho ridículo, o que dá para fazer com 3 yuan?
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Como evitar que hackers invadam a conexão do BMS?
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Só quero saber se os operadores realmente estariam dispostos a adotar esse sistema… o custo não estaria sendo aumentado sem necessidade?
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MEV_Whisperer
· 18h atrás
A prova de conhecimento zero para evitar trapaças é realmente incrível, mas o verdadeiro obstáculo ainda é o desgaste da bateria.
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MetaverseMigrant
· 18h atrás
Falando nisso, essa lógica realmente é interessante, mas, na verdade, o proprietário do carro se torna um pequeno negociador de energia elétrica, né? Acho que a parte de prova de conhecimento zero para evitar trapaças é um pouco demais, parece estar aumentando os custos de transação.
Tenho uma ideia que tenho pensado: por que não posso fazer o meu carro vender eletricidade à rede durante os picos de consumo e recarregar quando estiver mais barato?
O cenário é o seguinte. Chego a casa do trabalho, conecto o carro ao carregador, mas não tenho pressa para carregar. Às 19h, exatamente no pico de consumo, as tarifas estão altíssimas. Defino a minha necessidade — preciso estar com 90% de carga antes de sair de manhã — e fico à espera.
Eis o ponto crucial. O meu carro elétrico pode fazer descarga reversa. Este processo deve funcionar assim: o carregador conecta-se ao BMS (Sistema de Gestão de Bateria) do carro, e um middleware lê a quantidade atual de carga e as informações de preço da eletricidade. Eu insiro uma restrição de tempo (por exemplo, até às 7h da manhã, preciso de 90% de carga), e o sistema começa a trabalhar — durante o pico, manda o carregador fazer descarga reversa, enviando 10kWh para a rede, ganhando uns 5 euros.
Mas há um problema fatal: como garantir que a eletricidade que estou a descarregar realmente vem da bateria, e não de um gerador a diesel que estou a usar clandestinamente? É aqui que entra a prova de conhecimento zero (zero-knowledge proof). Ao ler a curva de queda de tensão do BMS, o sistema pode provar que a eletricidade foi realmente descarregada da bateria, sem possibilidade de trapaça.
Às 3h da manhã, o preço cai para 1 euro por kWh, e o carregador começa a reabastecer. Carregar 20kWh custa só 2 euros, e a bateria fica cheia novamente. Fazendo as contas: ganho líquido de 3 euros, e o carro fica com carga completa.
Parece perfeito, mas há um problema real que precisa ser enfrentado — o impacto da carga e descarga frequente na vida útil da bateria. Portanto, nesta solução, o algoritmo deve calcular o custo real de depreciação da bateria. Só quando a diferença de preço na rede for suficiente para cobrir essa depreciação, o sistema executa a descarga. Em outras palavras, nem toda alta de preço é uma oportunidade de arbitragem; é preciso esperar por momentos realmente vantajosos.
Isso oferece oportunidades tanto para proprietários de Tesla, operadores de carregadores, quanto para traders profissionais de arbitragem. O ponto-chave é integrar a validação na blockchain com o processo real de carga e descarga, de modo que cada kWh seja comprovável e rastreável.