A família Trump, através da American Bitcoin, aumenta a sua posição em Bitcoin contra a tendência do mercado, aproximando-se de 500 milhões de dólares em holdings
Apesar de o preço do Bitcoin recentemente ter caído abaixo de 90.000 dólares, a American Bitcoin Corp, apoiada pela família Trump, continuou a aumentar a sua posição em 261 Bitcoins, elevando o seu total para 5.044 Bitcoins, o que, ao preço atual, equivale a cerca de 450 milhões de dólares. Esta ação permitiu-lhe ultrapassar empresas como a Gemini e a Gamestop na classificação das maiores detentoras de Bitcoin por empresas cotadas em bolsa, subindo para a 21ª posição, perto das primeiras vinte. Paralelamente, empresas cotadas como a MicroStrategy (antiga MicroStrategy) continuam a comprar de forma persistente, demonstrando que a estratégia de investimento a longo prazo de investidores institucionais de “aproveitar as quedas para acumular” permanece inalterada.
Aposta audaz na contra-tendência: confiança das instituições na queda do mercado
Quando o preço do Bitcoin caiu recentemente para perto de 89.700 dólares, o sentimento do mercado foi de hesitação, mas a American Bitcoin Corp optou por uma estratégia completamente diferente. Na segunda-feira, a empresa confirmou na plataforma social X que comprou mais 261 Bitcoins, realizando mais uma operação de “acerto de posição” num mercado volátil. Esta compra elevou a sua reserva total de Bitcoin para mais de 5.000 unidades, atingindo 5.044, e, de acordo com os dados do BitcoinTreasuries.NET, o valor total desta posição ultrapassou os 4,5 mil milhões de dólares.
Este movimento de aumento de posições não foi isolado. No mesmo dia, a maior detentora de Bitcoin por parte de empresas, a MicroStrategy, anunciou a sua maior aquisição desde o final de julho, tendo comprado 10.645 Bitcoins por cerca de 980 milhões de dólares, elevando o total de compras neste mês para 21.268 Bitcoins. Ambas as grandes organizações agiram durante o recuo do preço, enviando um sinal claro ao mercado: para as instituições com uma visão de longo prazo, as oscilações de preço representam uma oportunidade de acumular ativos, e não um risco.
No contexto do setor, 2025 é considerado por Matt Hougan, chief investment officer da Bitwise, como o “momento do IPO” do Bitcoin, ou seja, a fase em que investidores iniciais realizam lucros através de empresas cotadas, ETFs, etc. Contudo, a compra contínua por parte da American Bitcoin Corp e da MicroStrategy indica que há um grupo de investidores que opta por ultrapassar este ciclo, considerando o Bitcoin como um ativo de reserva fundamental de longo prazo, e não apenas um objeto de negociação de curto prazo.
Competição de posições aquecida: American Bitcoin ultrapassa ProCap
No ranking oculto das maiores detentoras de Bitcoin por empresas cotadas, a competição está bastante acirrada. Com a sua mais recente aquisição, a American Bitcoin Corp atingiu uma posição de 5.044 Bitcoins, ultrapassando a ProCap Financial, fundada pelo conhecido empresário Anthony Pompliano, que atualmente detém cerca de 5.000 Bitcoins e ocupa a 22ª posição. Actualmente, a única empresa à frente da American Bitcoin é a Semler Scientific, com 5.048 Bitcoins, ficando a poucos passos de entrar nas primeiras vinte.
Por trás desta “corrida” está o confronto entre dois modelos de negócio distintos: a American Bitcoin Corp, originária de uma empresa de mineração de Bitcoin que se tornou pública através de uma aquisição inversa, com foco na mineração e acumulação de Bitcoin, com forte componente familiar; e a ProCap Financial, que pretende criar uma plataforma financeira e ferramentas de investimento centradas em Bitcoin, através de uma fusão via SPAC (Special Purpose Acquisition Company), levantando cerca de 750 milhões de dólares. Apesar das diferenças de percurso, ambas representam uma tendência crescente de alocação de ativos em Bitcoin, refletindo a popularização de uma estratégia financeira que “inclui Bitcoin no balanço patrimonial” das empresas.
De acordo com as análises do BitcoinTreasuries.NET, as 100 maiores empresas públicas do mundo que detêm Bitcoin acumulam um total superior a 1,08 milhões de Bitcoins. Este número em crescimento constante constitui uma força de “posse” firme dentro do mercado de Bitcoin, cujas grandes operações de compra e venda exercem impacto profundo na liquidez do mercado e na formação de fundos de mercado. A evolução entre a American Bitcoin e a ProCap é um microcosmo desta competição silenciosa.
Dados chave da posição da American Bitcoin Corp
Posição total: 5.044 Bitcoins
Última aquisição: 261 Bitcoins (esta semana)
Valor total da posição: cerca de 450 milhões de dólares (a 89.700 dólares por Bitcoin)
Classificação global: 21ª posição (detentora cotada em bolsa)
Objetivo de ultrapassar: ProCap Financial, Gemini
Posição alvo: 20ª posição (precisa ultrapassar Semler Scientific com 5.048 Bitcoins)
Pressão nas ações e determinação estratégica: volatilidade a curto prazo versus narrativa a longo prazo
Contrapondo-se ao crescimento constante das posições em Bitcoin, o preço das ações da American Bitcoin Corp enfrenta um teste difícil. Na segunda-feira, o preço do Bitcoin chegou a baixar para cerca de 85.600 dólares, e após uma ligeira recuperação no pré-mercado, as ações caíram aproximadamente 4% no final. Em um período de um mês, o valor das ações caiu cerca de 64%, tornando-se uma das empresas de conceito Bitcoin mais afetadas pelo recuo.
A pressão de queda do preço deriva principalmente de mudanças estruturais no mercado. Analistas apontam que a emissão de ações de private placement, decorrente de fusões anteriores, entrou de forma contínua no mercado aberto, exercendo uma pressão de venda persistente. Este aumento na circulação de ações de curto prazo mascara os fundamentos de longo prazo do aumento do valor da reserva de Bitcoin da empresa. Não é por acaso que a MicroStrategy, líder do setor, também viu o seu preço recuar mais de 60% desde máximos históricos, indicando que o mercado está a reavaliar totalmente o risco de ações de alta volatilidade relacionadas com Bitcoin.
No entanto, é precisamente esta divergência de curto prazo entre o preço das ações e o valor do ativo principal (Bitcoin) que evidencia a firmeza da estratégia de gestão. A American Bitcoin Corp posiciona-se claramente como “detentora de Bitcoin a longo prazo”, adotando uma estratégia de ampliação estratégica de reservas em momentos de queda de mercado. Esta abordagem de “ignorar a volatilidade das ações e focar na acumulação de ativos” exige que os acionistas tenham uma forte convicção na visão de longo prazo da empresa, e testa a capacidade da gestão de agir sob pressão de opinião pública e de valor de mercado. Para os investidores, esta situação levanta uma questão crucial: preferem uma valorização de curto prazo ou confiam na capacidade da empresa de acumular Bitcoin ao longo do tempo para criar um valor final superior?
Sinal de mudança na estrutura do mercado: do ETF para o balanço das empresas
A estratégia de aumento de posições por parte da American Bitcoin Corp é um exemplo perfeito da mudança na estrutura de capital do mercado de Bitcoin. Em 2025, uma grande quantidade de capital entrará através de ETFs de Bitcoin à vista, atendendo às necessidades de alocação de investidores institucionais e individuais. Mas, por outro lado, empresas como a American Bitcoin e a MicroStrategy, que incluem diretamente o Bitcoin no seu balanço, representam uma força de capital ainda mais “nativa” e mais determinada. Estas duas vias coexistem e formam a base de uma institucionalização crescente do Bitcoin.
Especialistas de mercado comparam o estágio atual a um “momento de IPO”, uma fase em que os primeiros apoiantes da visão de Bitcoin entregam o controle a novas instituições. Jordi Visser, da 22V Research, afirmou numa entrevista com Pompliano que, no mundo tradicional, esse é o momento em que fundadores e investidores de risco realizam lucros e distribuem retornos aos seus parceiros limitados. No mundo das criptomoedas, esse processo ocorre através de negociações secundárias e aquisições de empresas. As ações que as empresas como a American Bitcoin compram neste momento podem ser interpretadas como uma transferência de valor entre a nova geração de instituições, assumindo as posições que antes eram de investidores iniciais, e o ciclo de capital entre as gerações.
Olhando para o futuro, a competição de posições de Bitcoin entre empresas cotadas não vai parar. Apesar da volatilidade de curto prazo do Proxy Stock, enquanto a narrativa de “Bitcoin como reserva de valor” a longo prazo permanecer intacta, a lógica de comprar na baixa manter-se-á válida. Para investidores comuns, esta é uma perspetiva importante: além de acompanhar o preço à vista do Bitcoin, é crucial monitorizar a evolução das principais detentoras de Bitcoin, pois o seu comportamento coletivo frequentemente revela as convicções profundas do mercado e os fluxos de capital. As atuais oscilações podem ser apenas o teste do verdadeiro “long-termist” nesta corrida.
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A família Trump, através da American Bitcoin, aumenta a sua posição em Bitcoin contra a tendência do mercado, aproximando-se de 500 milhões de dólares em holdings
Apesar de o preço do Bitcoin recentemente ter caído abaixo de 90.000 dólares, a American Bitcoin Corp, apoiada pela família Trump, continuou a aumentar a sua posição em 261 Bitcoins, elevando o seu total para 5.044 Bitcoins, o que, ao preço atual, equivale a cerca de 450 milhões de dólares. Esta ação permitiu-lhe ultrapassar empresas como a Gemini e a Gamestop na classificação das maiores detentoras de Bitcoin por empresas cotadas em bolsa, subindo para a 21ª posição, perto das primeiras vinte. Paralelamente, empresas cotadas como a MicroStrategy (antiga MicroStrategy) continuam a comprar de forma persistente, demonstrando que a estratégia de investimento a longo prazo de investidores institucionais de “aproveitar as quedas para acumular” permanece inalterada.
Aposta audaz na contra-tendência: confiança das instituições na queda do mercado
Quando o preço do Bitcoin caiu recentemente para perto de 89.700 dólares, o sentimento do mercado foi de hesitação, mas a American Bitcoin Corp optou por uma estratégia completamente diferente. Na segunda-feira, a empresa confirmou na plataforma social X que comprou mais 261 Bitcoins, realizando mais uma operação de “acerto de posição” num mercado volátil. Esta compra elevou a sua reserva total de Bitcoin para mais de 5.000 unidades, atingindo 5.044, e, de acordo com os dados do BitcoinTreasuries.NET, o valor total desta posição ultrapassou os 4,5 mil milhões de dólares.
Este movimento de aumento de posições não foi isolado. No mesmo dia, a maior detentora de Bitcoin por parte de empresas, a MicroStrategy, anunciou a sua maior aquisição desde o final de julho, tendo comprado 10.645 Bitcoins por cerca de 980 milhões de dólares, elevando o total de compras neste mês para 21.268 Bitcoins. Ambas as grandes organizações agiram durante o recuo do preço, enviando um sinal claro ao mercado: para as instituições com uma visão de longo prazo, as oscilações de preço representam uma oportunidade de acumular ativos, e não um risco.
No contexto do setor, 2025 é considerado por Matt Hougan, chief investment officer da Bitwise, como o “momento do IPO” do Bitcoin, ou seja, a fase em que investidores iniciais realizam lucros através de empresas cotadas, ETFs, etc. Contudo, a compra contínua por parte da American Bitcoin Corp e da MicroStrategy indica que há um grupo de investidores que opta por ultrapassar este ciclo, considerando o Bitcoin como um ativo de reserva fundamental de longo prazo, e não apenas um objeto de negociação de curto prazo.
Competição de posições aquecida: American Bitcoin ultrapassa ProCap
No ranking oculto das maiores detentoras de Bitcoin por empresas cotadas, a competição está bastante acirrada. Com a sua mais recente aquisição, a American Bitcoin Corp atingiu uma posição de 5.044 Bitcoins, ultrapassando a ProCap Financial, fundada pelo conhecido empresário Anthony Pompliano, que atualmente detém cerca de 5.000 Bitcoins e ocupa a 22ª posição. Actualmente, a única empresa à frente da American Bitcoin é a Semler Scientific, com 5.048 Bitcoins, ficando a poucos passos de entrar nas primeiras vinte.
Por trás desta “corrida” está o confronto entre dois modelos de negócio distintos: a American Bitcoin Corp, originária de uma empresa de mineração de Bitcoin que se tornou pública através de uma aquisição inversa, com foco na mineração e acumulação de Bitcoin, com forte componente familiar; e a ProCap Financial, que pretende criar uma plataforma financeira e ferramentas de investimento centradas em Bitcoin, através de uma fusão via SPAC (Special Purpose Acquisition Company), levantando cerca de 750 milhões de dólares. Apesar das diferenças de percurso, ambas representam uma tendência crescente de alocação de ativos em Bitcoin, refletindo a popularização de uma estratégia financeira que “inclui Bitcoin no balanço patrimonial” das empresas.
De acordo com as análises do BitcoinTreasuries.NET, as 100 maiores empresas públicas do mundo que detêm Bitcoin acumulam um total superior a 1,08 milhões de Bitcoins. Este número em crescimento constante constitui uma força de “posse” firme dentro do mercado de Bitcoin, cujas grandes operações de compra e venda exercem impacto profundo na liquidez do mercado e na formação de fundos de mercado. A evolução entre a American Bitcoin e a ProCap é um microcosmo desta competição silenciosa.
Dados chave da posição da American Bitcoin Corp
Posição total: 5.044 Bitcoins
Última aquisição: 261 Bitcoins (esta semana)
Valor total da posição: cerca de 450 milhões de dólares (a 89.700 dólares por Bitcoin)
Classificação global: 21ª posição (detentora cotada em bolsa)
Objetivo de ultrapassar: ProCap Financial, Gemini
Posição alvo: 20ª posição (precisa ultrapassar Semler Scientific com 5.048 Bitcoins)
Pressão nas ações e determinação estratégica: volatilidade a curto prazo versus narrativa a longo prazo
Contrapondo-se ao crescimento constante das posições em Bitcoin, o preço das ações da American Bitcoin Corp enfrenta um teste difícil. Na segunda-feira, o preço do Bitcoin chegou a baixar para cerca de 85.600 dólares, e após uma ligeira recuperação no pré-mercado, as ações caíram aproximadamente 4% no final. Em um período de um mês, o valor das ações caiu cerca de 64%, tornando-se uma das empresas de conceito Bitcoin mais afetadas pelo recuo.
A pressão de queda do preço deriva principalmente de mudanças estruturais no mercado. Analistas apontam que a emissão de ações de private placement, decorrente de fusões anteriores, entrou de forma contínua no mercado aberto, exercendo uma pressão de venda persistente. Este aumento na circulação de ações de curto prazo mascara os fundamentos de longo prazo do aumento do valor da reserva de Bitcoin da empresa. Não é por acaso que a MicroStrategy, líder do setor, também viu o seu preço recuar mais de 60% desde máximos históricos, indicando que o mercado está a reavaliar totalmente o risco de ações de alta volatilidade relacionadas com Bitcoin.
No entanto, é precisamente esta divergência de curto prazo entre o preço das ações e o valor do ativo principal (Bitcoin) que evidencia a firmeza da estratégia de gestão. A American Bitcoin Corp posiciona-se claramente como “detentora de Bitcoin a longo prazo”, adotando uma estratégia de ampliação estratégica de reservas em momentos de queda de mercado. Esta abordagem de “ignorar a volatilidade das ações e focar na acumulação de ativos” exige que os acionistas tenham uma forte convicção na visão de longo prazo da empresa, e testa a capacidade da gestão de agir sob pressão de opinião pública e de valor de mercado. Para os investidores, esta situação levanta uma questão crucial: preferem uma valorização de curto prazo ou confiam na capacidade da empresa de acumular Bitcoin ao longo do tempo para criar um valor final superior?
Sinal de mudança na estrutura do mercado: do ETF para o balanço das empresas
A estratégia de aumento de posições por parte da American Bitcoin Corp é um exemplo perfeito da mudança na estrutura de capital do mercado de Bitcoin. Em 2025, uma grande quantidade de capital entrará através de ETFs de Bitcoin à vista, atendendo às necessidades de alocação de investidores institucionais e individuais. Mas, por outro lado, empresas como a American Bitcoin e a MicroStrategy, que incluem diretamente o Bitcoin no seu balanço, representam uma força de capital ainda mais “nativa” e mais determinada. Estas duas vias coexistem e formam a base de uma institucionalização crescente do Bitcoin.
Especialistas de mercado comparam o estágio atual a um “momento de IPO”, uma fase em que os primeiros apoiantes da visão de Bitcoin entregam o controle a novas instituições. Jordi Visser, da 22V Research, afirmou numa entrevista com Pompliano que, no mundo tradicional, esse é o momento em que fundadores e investidores de risco realizam lucros e distribuem retornos aos seus parceiros limitados. No mundo das criptomoedas, esse processo ocorre através de negociações secundárias e aquisições de empresas. As ações que as empresas como a American Bitcoin compram neste momento podem ser interpretadas como uma transferência de valor entre a nova geração de instituições, assumindo as posições que antes eram de investidores iniciais, e o ciclo de capital entre as gerações.
Olhando para o futuro, a competição de posições de Bitcoin entre empresas cotadas não vai parar. Apesar da volatilidade de curto prazo do Proxy Stock, enquanto a narrativa de “Bitcoin como reserva de valor” a longo prazo permanecer intacta, a lógica de comprar na baixa manter-se-á válida. Para investidores comuns, esta é uma perspetiva importante: além de acompanhar o preço à vista do Bitcoin, é crucial monitorizar a evolução das principais detentoras de Bitcoin, pois o seu comportamento coletivo frequentemente revela as convicções profundas do mercado e os fluxos de capital. As atuais oscilações podem ser apenas o teste do verdadeiro “long-termist” nesta corrida.